domingo, 27 de julho de 2014

Como xavecar as mulheres



Após me cadastrar num site de relacionamentos e receber mensagens que não consegui responder, me pus a pensar por que alguns (a maioria) homens acham que nós mulheres gostamos de receber "elogios" de desconhecidos, de pessoas que nem fazem ideia de quem somos, de como somos. Pensei que talvez eu fosse diferente das outras mulheres, talvez eu não saiba me relacionar... porque me incomoda enormemente que alguém com quem eu nunca falei antes, inicie uma conversa dizendo: "Oi linda". Ou que após alguns minutos de conversa me peça para ser o seu "cobertor de orelha" porque está frio.

Felizmente encontrei um artigo que exprime exatamente como penso que deveria ser uma primeira abordagem. Espero que mais gente o tenha lido e se não o fez que o faça aqui. Segue o resumo.

"Afinal, como xavecar sua chefe?

Suponhamos que você tenha uma chefe excelente. Admirável. E que, para além dos atributos essenciais ao trabalho, ela também seja uma mulher linda, a quem você adoraria elogiar. Imagine que a vontade seja irresistível de se aproximar dela, de chamá-la para dançar, de conhecê-la melhor.

No ambiente de trabalho, é bem provável que você não se atreva a puxá-la pela cintura quando ela está ali com você na máquina de xerox. Talvez você fizesse isso com a estagiária recém-chegada, mas com ela não, claro que não.

Talvez ao chegar pela manhã você pudesse soltar uma gracinha dizendo como ela embeleza o ambiente, mas você não faz isso: ela é sua superiora, pode muito bem odiar e se manifestar sobre o comentário descabido. A estagiária está em menor condição de reclamar, talvez fosse mais fácil, mas você continua encantado mesmo é pela sua chefe.

Pode ser que um dia você a encontre no metrô. Num bar. Num parque. Num ambiente que não o de trabalho e que sinta que pode ser que você consiga se aproximar dela. Duvido muito que você puxasse os fones de ouvido dela para sensualizar. Duvido também que pegaria nos seus cabelos de sopetão, pensando que esta forma de manifestação do interesse a deixasse doidinha.

Num mundo de seres, você primeiro perceberia se ela quer uma aproximação sua. Se ela indica que quer sua companhia, com o olhar ou com comentários, se ela parece curtir sua conversa. Para se aproximar dela, é provável que você tenha de utilizar de outros artifícios. Você vai procurar saber que música ela curte, que tipo de leitura prefere e vai ficar atento aos detalhes. Olha a camiseta, o iPod. “É seu este cachorro?”, “Você pratica mesmo esgrima?”, “Já esteve em Londres?”, “Hoje está lotado aqui, né?”. Muito bem, não preciso dar o roteiro todo. Vocês sabem o que fazer.

E como xavecar todas as outras mulheres do mundo?

A regra é simples.

Toda vez que for se aproximar de uma mulher, pense que ela pode não gostar da abordagem. Lembre que ela tem todo direito do mundo de não querer uma gracinha sua. Ela não quer saber o que você acha das pernas dela no meio do vagão vazio do metrô. Preze pela atenção, pela empatia, não seja autocentrado. Se quer realmente uma aproximação, tente fazer mostrando primeiro que você sabe que ela é gente. Que em algum mundo, ela é filha de alguém, é mãe, é funcionária, é namorada e existe. Exatamente como você.

Toda vez que você quiser se aproximar de uma mulher, xaveque-a como se fosse sua chefe."

(Por Isabella Ianelli)

Texto original em: http://papodehomem.com.br/como-xavecar-sua-chefe/







domingo, 11 de novembro de 2012

Jovens tolos...?



Vivemos a criticar os jovens, dizendo que eles não sabem nada da vida, que têm muito o que aprender. Será mesmo? Eu também pensava assim, mas ultimamente tenho pensado se não somos nós, adultos, os tolos...

Quando jovens temos ideais, somos irreverentes, acreditamos em poder de mudança, no amor... amamos com todas as forças, sem medo, e somos amados de verdade, porque o jovem ama verdadeiramente. E quando se é amado por um jovem, se é especial, único, porque é assim que ele vê.

Um adulto não sabe amar verdadeiramente nem se deixa amar inteiramente. Adultos são chatos, amargos, cheios de medo, desiludidos. E por isso não conseguem mais sentir a felicidade emocionada de quando eram jovens, ditos tolos.

Dizemos que jovem vive de ilusão, mas se a ilusão o deixa feliz, por que isso é ruim? Ruim é ser desiludido como nós, adultos.

Às vezes, muitas vezes, me pego tentando acabar com a ilusão de um jovem quando este se põe a sonhar com algo perfeito... dizendo pra ele que isso não existe, para por os pés no chão, para deixar de tolice... prometo não fazer mais isso! Por que antecipar uma amargura que por certo virá com o tempo? Deixemos que eles vivam os prazeres efêmeros da juventude enquanto eles podem.

A vida é muito curta para vivermos com amargura... De hoje em diante, vou tentar ser diferente do que tenho sido, menos amarga, mais confiante, menos incrédula, mais otimista... mais jovial e menos tola.

sábado, 28 de abril de 2012

O Homem; As Viagens

O homem, bicho da terra tão pequeno
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte - ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto - é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever?
Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
De con-viver.
 

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Valsa Para Uma Menininha


Menininha do meu coração, eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não, fique pequinininha na minha canção, senhorinha levada, batendo palminha, fingindo assustada do bicho papão.
Menininha que graça é você, uma coisinha assim começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer porque o mundo é ruim, é ruim, e você vai sofrer de repente uma desilusão porque a vida somente é seu bicho papão.
Fique assim, fique assim, sempre assim e se lembre de mim pelas coisas que eu dei, e tambem não se esqueça de mim quando você souber enfim de tudo o que eu amei...
(Vinícius de Moraes/Toquinho)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Já chega de discriminação contra os alunos e professores da UNIBAN!

Já chega! Alguém tem que sair em defesa dos professores e alunos da Uniban.
Está certo que os alunos da Uniban São Bernardo exageraram no tratamento à moça de mini-saia, mas Freud já explicou este tipo de comportamento em grupo há décadas, o que não podemos é generalizar e dizer que na Uniban só tem professores e alunos medíocres, pois não é verdade. Eu não conheço o campus São Bernardo, mas não acredito que seja muito diferente da maioria das universidades, que, seja pública ou particular, sempre haverá bons e maus alunos e profissionais.
Eu estudo na Uniban e posso dizer que meus professores são excelentes, de nível elevadíssimo, mestres e doutores com muita experiência e sabedoria e não é justo que, devido à um fato isolado, toda a classe de professores da Uniban e todos os alunos sejam discriminados.
Enquanto isso a “pobre moça ofendida” corre os programas sensacionalistas em busca de promoção. Será que só esta aluna da Uniban merece respeito? E quanto aos outros que saem de suas casas de madrugada, deixando sua família, filhos, e depois de um dia árduo de trabalho enfrentam outra maratona de estudos e dedicação? Os que abrem mão de horas de sono e de lazer para buscar conhecimento nas cadeiras de uma universidade? Não merecem respeito os alunos que não puderam cursar uma universidade pública que não faz parte de sua realidade porque só estão ao alcance daqueles que tiveram a oportunidade de cursar as melhores escolas e por isso estão preparados para entrar numa USP e que podem fazer um curso em período integral, coisa que nós, estudantes da Uniban, não podemos porque temos que trabalhar para sobreviver?
A Uniban e “outras faculdades do mesmo nível”, como tem saído na mídia em tom pejorativo, pode ter alunos e professores medíocres sim, como em toda universidade, seja ela pública ou particular, mas também tem alunos excelentes, que se dedicam ao extremo para conseguir uma formação de bom nível mesmo sem condições favoráveis. O que eu presenciei no dia a dia foram professores de alta qualidade que me proporcionaram, em cinco anos, conhecimentos, experiências e incentivos inenarráveis.
Será que por conta do sensacionalismo sobre esse acontecimento, nós, alunos e professores, descentes, interessados, estudiosos e bem intencionados merecemos ser denegridos, mal vistos e execrados? Será que o nível de uma universidade pode ser medido por um pequeno grupo de alunos capazes de participar de um programa como o da Luciana Gimenez?
Este texto não é um desabafo, é um chamado ao bom senso, para que as pessoas reflitam e através desta reflexão entendam que generalizar e tomar todos os alunos e professores da Uniban como medíocres é uma atitude tão condenável quanto à dos alunos de São Bernardo em relação à aluna discriminada por eles.

terça-feira, 28 de abril de 2009



BORBOLETA é o símbolo da ALMA, pois da mesma forma que abandona a crisálida para voar, o espírito se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito. Representa também o renascimento e a imortalidade. Também está associada à mulher, a metamorfose de seu ovo para lagarta e depois para crisálida e borboleta. Indica as etapas da alma para a iluminação. E duas borboletas juntas indicam felicidade matrimonial. O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e de mudá-la, é a arte da transformação… Como a borboleta, estamos sempre em algum estágio de atividade:- Podemos estar no primeiro estágio, onde a idéia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma idéia;- O segundo estágio, da larva, é onde temos que tomar uma decisão;- O terceiro estágio, do casulo, é o desenvolvimento do projeto, é fazer para realizar;- E o estágio final, a transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização! A principal mensagem é: Criar, transformar, mudar e ter coragem para aceitar!

Paulo Coelho

terça-feira, 17 de junho de 2008

Perdão...

Por quê é mais facil perdoar um estranho do que alguém que se ama?
Outro dia uma senhora pisou no meu pé...doeu...doeu muito... salto agulha, sabe? Eu gritei: "aaaaaaaiiiiiiii!!!" E fiquei com uma vontade enorme de classificar todos os seus antepassados, mas ela se virou para mim com aqueles olhos de culpa e me pediu perdão...eu engoli todos os palavrões que já estavam prestes a sair, sorri de volta e respondi: "não foi nada...", mas foi! Foi um belo de um pisão que doeu até a alma... então por quê eu a perdoei instantaneamente? Por que nao consigo perdoar aquela pessoa a quem eu amo tanto e perdôo uma simples desconhecida na rua?
Bom, eu me fiz essa pergunta e fiquei a pensar nela por alguns dias, acho que encontrei uma possível resposta e por isto estou aqui para escrever a minha teoria, que sei lá se é minha mesmo ou é tão óbvia que eu só poderia ter chegado nela... lá vai:
Eu nao consigo te perdoar porque te amo, se não fosses importante para mim, eu nem me lembraria da sua existência, nem me daria conta que você me magoou profundamente, ou melhor, você nem teria conseguido me magoar...
Quando eu penso que talvez eu não seja importante pra você, dói mais que pisão de salto agulha, e se eu nao sou importante pra você, não faço falta na sua vida, e se não faço falta na sua vida, pra que te perdoar??? Só porque você é para mim? Só porque você me faz falta?
Não! Eu nao te perdôo!
Quem sabe, um dia, quando você nao for mais importante para mim, eu consiga te perdoar... porém aí, o perdão nao terá mais sentido... :/